No mundo corporativo, a inovação é mais que uma vantagem competitiva; é uma questão de sobrevivência. Marcas icônicas, como Havaianas e Tupperware, oferecem lições preciosas sobre os impactos da inovação — ou da falta dela. Enquanto uma se reinventou e conquistou o mundo, a outra sucumbiu à estagnação e à incapacidade de acompanhar as transformações do mercado. Neste artigo, analisaremos os acertos e erros dessas empresas para compreender como decisões estratégicas moldam o destino de organizações.
Havaianas é um exemplo clássico de reinvenção bem-sucedida. Originalmente conhecida por seus chinelos acessíveis, a marca adotou estratégias inovadoras para transformar seu produto em um item de moda global. Parcerias estratégicas com marcas de luxo e campanhas de marketing criativas reforçaram seu apelo tanto para consumidores locais quanto internacionais. Além disso, a diversificação de produtos e a expansão para novos mercados consolidaram a posição da Havaianas como líder no setor. Contudo, nem tudo foi perfeito: a demora em explorar o e-commerce e a dependência excessiva dos chinelos como carro-chefe são pontos que exigem atenção.
Por outro lado, Tupperware representa o outro lado da moeda: uma marca que não acompanhou as mudanças do mercado e acabou declarando falência. Por décadas, o modelo de vendas diretas e a qualidade dos produtos garantiram o sucesso da empresa. No entanto, a falta de inovação em produtos e o atraso em adotar o comércio digital alienaram uma nova geração de consumidores. Com uma abordagem rígida e pouco adaptável, a Tupperware perdeu relevância em um mercado cada vez mais dinâmico. “No mundo dos negócios, o único erro pior do que não inovar é acreditar que não precisa fazê-lo.”
A comparação entre essas duas marcas revela lições essenciais. Havaianas mostra que a reinvenção contínua é a chave para a longevidade, enquanto Tupperware ensina que até os gigantes podem cair quando resistem à mudança. Empresas devem revisar constantemente seus modelos de negócios, adaptar-se às novas tecnologias e ouvir as demandas de seus consumidores. Como bem disse Peter Drucker:
“A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo.”
Havaianas e Tupperware ilustram duas trajetórias opostas moldadas pela capacidade — ou incapacidade — de inovar. Enquanto uma soube enxergar as mudanças como oportunidades, a outra ficou paralisada pelo apego ao passado. A lição é clara: no mundo corporativo, inovação é mais do que uma escolha; é uma necessidade vital. Que essas histórias inspirem empresas a buscar continuamente a reinvenção e a se manterem relevantes em um mercado em constante transformação.